Congresso ocorrerá entre 25 e 27 de maio de 2023, no Rio de Janeiro (RJ). 

PROFESSORA ANAITE CORIOLANO CARDOSO, fundadora do sindicato

A professora Anaite Coriolano Cardoso foi fundadora do Sepe Central e da Regional 7 do sindicato (Ilha do Governador). Militante combativa, ela sempre se fez presente na luta pela educação pública para todos e socialmente referenciada.

Em 2011, ela recebeu da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro uma “Moção de louvor”, do então vereador Eliomar Coelho, pelos relevantes serviços prestados à educação carioca. Na justificativa à moção, foi registrado que o trabalho de Anaite “dignifica a escola pública, democrática, laica e de qualidade para os filhos desta cidade”.

Ela faleceu em janeiro de 2023, e o seu nome representa com bastante dignidade a mobilização da categoria por seus direitos; dignifica, em especial, a luta das aposentadas.

Professora Anaite, presente!

DIÓGENES FELIPE, funcionário do SEPE

Felipe foi um dos primeiros funcionários contratados pelo Sepe, quando a sede da entidade ainda era em uma pequena sala no Centro da cidade, nos anos 80. Foram 34 anos dedicados ao sindicato, em que ele trabalhou praticamente em todos os serviços, desde a secretaria, passando pela mecanografia e assumindo, a partir dos anos 90, a diagramação dos informativos impressos da entidade; depois, assumiu, também, a feitura dos informativos para as redes sociais, na Internet.

Respeitado por todas as direções que passaram pelo Sepe, Felipe tinha um enorme conhecimento da história do sindicato. No dia a dia do funcionamento da instituição, ele era fundamental para manter a coesão do corpo de funcionários do sindicato, com sua dignidade, dedicação e honestidade.

Felipe era também militante, tendo atuado por muitos anos no movimento comunitário da Zona Oeste.

Ele faleceu em dezembro de 2022 e deixa enormes saudades!

MARISTELA DE ÁVILA ABREU, professora da rede municipal do Rio de Janeiro

A professora Maristela de Ávila Abreu foi uma aguerrida diretora do Sepe e atuou por 30 anos na rede municipal do Rio de Janeiro, consolidando, com outros militantes históricos, as regionais 3 e 4 na capital do Estado.

Além de professora, foi uma aguerrida militante socialista, defensora dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras e da luta pela Revolução Socialista – foi militante do PSTU.

Foi lançado, com uma petição pública na Internet, um movimento para que uma escola pública do Rio tenha o seu nome, mantendo viva a defesa do ensino público de qualidade e de uma sociedade mais justa, pautas incansavelmente defendidas pela educadora – que a próxima escola a ser inaugurada no Rio receba o nome Escola Municipal Professora Maristela de Ávila Abreu! 
Faleceu em julho de 2020, durante a pandemia.