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A Imprensa está repercutindo desde o início da manhã que o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, teve confirmada reinfecção pela covid-19. O prefeito foi submetido a testes de detecção do coronavírus, após apresentar sintomas da doença. No caso de Paes, trata-se de um caso de reinfecção já que, em maio de 2020, ele tinha contraído a doença. O novo diagnóstico de infecção do prefeito foi feito na manhã desta quinta-feira (dia 15).

A contaminação do prefeito, que apresentou sintomas leves da doença até o momento, é uma prova contundente da necessidade imediata de medidas mais restritivas de isolamento social e fechamento das atividades econômicas para evitar a propagação explosiva do número de casos na cidade do Rio de Janeiro. O prefeito do Rio, mesmo contra os alertas dos especialistas tem se mostrado resistente a implementar medidas mais duras de isolamento social e é defensor da manutenção da abertura das escolas no município, mesmo com os alarmantes índices de contaminação e de colapso do sistema de saúde na cidade.

Fontes: Portal do Jornal O Globo e Rádio CBN
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As bancadas dos vereadores do Psol e PT da Câmara Municipal do Rio de Janeiro pediram uma audiência, em caráter urgente, ao prefeito Eduardo Paes, para discutir a situação das escolas na capital, nesse retorno às atividades presenciais. O objetivo é o de debater, em especial, as seguintes questões:  

1) Segurança alimentar dos alunos;

2) O direito às aulas remotas e merenda escolar para os alunos que permanecerem em isolamento social;

3) Condições sanitárias e protocolos mínimos para o funcionamento das unidades escolares;

4) Protocolos para unidades escolares em área de vulnerabilidade social.

Junto ao pedido, foi encaminhado um documento das duas bancadas, feito em parceria com a “Movem-Rio – Pela Escola Municipal Carioca” e o SepeRJ.

Os vereadores querem discutir e buscar medidas preventivas que assegurem as condições de saúde e os protocolos sanitários necessários para preservação das vidas na comunidade escolar. Principalmente, tendo em vista o potencial agravamento da pandemia em nossa cidade devido à nova variante Delta, muito mais contagiosa.
O documento entregue ao prefeito pelos vereadores pode ser lido aqui – obs: a vereadora Thais Ferreira (Psol) também subscreve o documento.

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O Sepe RJ vem a público contestar a decisão do Comitê Científico da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro que anunciou hoje (dia 6/10) a liberação total das aulas presenciais na rede pública municipal, estadual e demais instituições de ensino privadas. Para o sindicato é, no mínimo estranho, que o Comitê que em tese rege a política de prevenção e combate à pandemia da covid no município do Rio recomende a liberação total das aulas presenciais, acabando com o rodízio que vinha sendo feito desde o reinício das aulas neste segundo semestre, num momento em que o processo de vacinação não está concluído e a pandemia não se encontra efetivamente controlada.

O Sepe mantém a posição contrária ao retorno integral das aulas presenciais e de defesa do funcionamento de forma híbrida, com rodízio entre os alunos, para que profissionais, estudantes e responsáveis tenham um mínimo de segurança com a volta das aulas presenciais sem a completa imunização da população e o controle da pandemia. Lembramos inclusive, que a nova variante delta, agora predominante, ainda circula de forma acentuada em nossa cidade. Esta posição dos profissionais de educação foi apresentada pelo sindicato na audiência com a Secretaria Municipal de Educação (SME/RJ) realizada no do dia 2 de setembro.

O sindicato já solicitou uma reunião com a Fiocruz para discutir a gravidade da reabertura total das escolas neste momento e suas possíveis consequências, já que é público que muitas escolas não dispões da infraestrutura necessária para o cumprimento dos protocolos sanitários. Desde a volta parcial das aulas, o sindicato tem apresentado sucessivos relatórios para a SME, com denúncias da categoria   sobre suspeitas e casos de contágio confirmados em unidades da rede municipal e mesmo assim continuaram abertas aumentando o risco para toda a comunidade escolar. As salas de aula das escolas municipais, que já sofriam com a superlotação antes da pandemia, agora voltarão a sofrer com o acúmulo de alunos por turma.

Outro aspecto a ser questionado pela medida anunciada pela prefeitura do Rio através do seu Comitê Científico é o de que boa parte dos estudantes da rede municipal ainda não se vacinou, já que se trata da maior rede de ensino fundamental da América Latina e a maioria dos seus alunos ainda não completaram 12 anos, idade mínima para a imunização recomendada pela Secretaria Municipal de Saúde.

Pelo acima exposto, o Sepe reivindica que a SMERJ e a prefeitura discutam com a nossa entidade, que representa os profissionais de educação essa reabertura total a toque de caixa, antes de implementá-la. Como todos sabemos, a pandemia não acabou e o prefeito do Rio deveria dar um exemplo de bom senso, mantendo todas as medidas de isolamento social prescritas pela Organização Mundial de Saúde e diversos especialistas para evitar mais contágios e mais mortes na cidade do Rio de Janeiro.

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Em assembleia virtual realizada pela rede Zoom nesta quinta-feira (dia 01 de julho) os profissionais da rede municipal de Educação do Rio de Janeiro decidiram pela suspensão da greve em defesa da saúde e da vida, iniciada em fevereiro deste ano. A categoria aprovou ainda a entrada em estado de greve e a manutenção da luta judicial e política pela suspensão dos inquéritos, devolução dos descontos, abono da greve e cumprimento dos protocolos sanitários.

A ata da assembleia pode ser lida aqui.

Veja como foi a votação de hoje:

1ª pergunta:

227 votos (65,4%): A assembleia da rede municipal RJ aprova a SUSPENSÃO da greve em defesa da saúde e da vida, entrando em estado de greve e mantendo a luta judicial e política pela suspensão dos inquéritos, devolução dos descontos, abono da greve e cumprimento dos protocolos sanitários.
89 votos (25,6%): A assembleia da rede municipal RJ delibera a MANUTENÇÃO da Greve em defesa da saúde e da vida contra o retorno presencial, mantendo as atividades remotas e de home Office.
31 (8,9%): Abstenção


65% Dos profissionais de educação da rede
municipal RJ presentes à assembleia de 1º de julho
decidiram pela suspensão da greve e instauração
do estado de greve



2ª pergunta:


179 (51,6%) votos: Que o SEPE organize coluna no ato do dia 03/07 (#Forabolsonaro), com faixas, máscaras adequadas, álcool em gel e distanciamento. Convocando portanto a categoria com todas as medidas sanitárias mantidas, para o ato do dia 3/7 ( #Forabolsonaro) que tenha concluído o processo de imunização (que tenham tomado as duas doses com intervalo posterior), disponibilizando estrutura para as regionais somente para os profissionais da educação que se enquadram nessa condição.

106 votos (30,5%): A assembleia da Rede Municipal do RJ aprova a participação no ato Fora Bolsonaro, do dia 03 de julho, com indicação de transporte custeado pelas regionais do SEPE, além do fornecimento de EPIs, integrando a coluna do SEPE na manifestação.

62 votos (17,9%) Abstenção

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