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Escolas de Samba campeãs levaram críticas à situação política do país

A direção do Sepe parabeniza as escolas de samba neste carnaval 2018 que tiveram como enredo a crítica à situação política do país, os ataques dos governos contra os direitos da população e à gestão calamitosa do prefeito do Rio, Marcelo Crivella.
 
A escola campeã, Beija Flor de Nilópolis, levou para a avenida a crítica à desigualdade, à corrupção e suas consequências que tanto prejudicam a nossa população.
 
A escola Paraíso do Tuiuti, que conquistou o segundo lugar do carnaval, fez ataques diretos à política econômica do governo Temer, criticando a reforma trabalhista e a exploração dos trabalhadores; além disso, a escola chamou a atenção sobre os “manifestoches”, uma parcela da população que foi às ruas exigindo “mudanças”, mas que no final das contas ajudou a colocar Temer no poder.
 
Outra escola que merece ser lembrada foi a Mangueira, que criticou a gestão do prefeito Crivella e por causa disso está sofrendo acusações, a nosso ver infundadas, de “intolerância religiosa” – leia a nota do Sepe de solidariedade à este escola.
 
Por fim, saudamos o espírito do povo carioca neste carnaval que, com todas as conhecidas dificuldades do dia-a-dia, não deixou de criticar, nos blocos de rua, Crivella, Pezão e Temer.
 
No dia 19 de fevereiro, Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência, a rede estadual fará paralisação de 24 horas para realizar um ato na Alerj (14h) e depois participar do ato programado pelas centrais trabalhistas também no Centro do Rio. A rede municipal não terá paralisação neste dia, mas a assembleia geral da categoria deliberou pela participação dos profissionais nos atos contra a Reforma da Previdência.