Sem categoria, Todas

Em coletiva à imprensa, Centrais falam da greve geral

Em coletiva à imprensa realizada nesta quarta (12), representantes das centrais sindicais falaram da Greve Geral Nacional convocada para esta sexta-feira (14) contra a reforma da previdência. Ao contrário de atividades isoladas de sindicatos, o que é esperado para este momento é uma grande união da classe trabalhadora, “Conseguimos ontem formalizar mais de 50 sindicatos que já tiveram assembléias e aprovaram adesão a greve.” disse Piteu da CSP-Conlutas.

Marquinho, vice-presidente da Força Sindical completa, “Quando a gente começou a organizar essa greve a gente viu uma disposição muito grande de aderir, temos um clima muito bom comparando com outras greves que nós vivemos.”

O dia deve começar com paralisações a partir das 0h, mas terá sua primeira atividade unindo diversas categorias logo pela manhã com uma convocatória dos trabalhadores para se concentrarem, “Os atos acontecerão em especial em dois momentos, no começo da manhã teremos uma ação puxada pela saúde que vão se incorporar outros trabalhadores no INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia) e outro no final da tarde” explicou Paulinho, presidente da CTB no RJ.

Keila Machado, secretária geral da CUT Rio enxerga a maior dificuldade do momento “Hoje temos uma realidade que o trabalhador que ganha um salário mínimo tem muito medo de perder a fonte de renda, por isso só param se os transportes pararem e isso vai acontecer desta vez.”

Essa paralisação já está no horizonte, os rodoviários estão confirmados e é esperada a manifestação dos aquaviários, metroviários e ferroviários que ainda tem assembléias para acontecer.entre hoje (12) e o da 14 de junho.

Perguntados se essa greve será pontual, a secretária geral da CUT Rio foi enfática “Essa greve não vai ser a última, teremos mais 3 anos e meio de lutas que vão desencadear em outras greves.”.

O dia está agendado para terminar com um ato unificado com concentração na Candelária a partir das 15 horas, previsto para caminhar por volta de 17 horas.

*Texto retirado do site da CUT Rio