Recepção: (21) 2195-0450. Agendar atendimento no Depto. Jurídico: (21) 2195-0457 / (21) 2195-0458 (11h às 16h).
O Centro do Rio de Janeiro será o palco de dois protestos nesta terça-feira (dia 5/10), envolvendo as lutas do funcionalismo público estadual e municipal contra os projetos de reforma fiscal, com ataques a direitos adquiridos, que tramitam na ALERJ e na Câmara de Vereadores.
A partir das 13h, os servidores públicos municipais estarão realizando um ato vigília na Cinelândia para pressionar os vereadores a votar contra o PL 04/2021, do prefeito Eduardo Paes, que objetiva extinguir diversos direitos e prejudicará a prestação de serviços de qualidade à população carioca. Os profissionais de educação farão uma greve de 24 horas nesta terça-feira para participar do ato/vigília e acompanhar a votação. O PL 04/2021 tem início de votação previsto para esta terça-feira no plenário da casa legislativa.
Às 11h, os profissionais de educação da rede estadual se juntarão aos demais servidores reunidos pelo Fórum Estadual Permanente dos Servidores Públicos Estaduais (FOSPERJ) para realizar um protesto na porta da Nova Alerj, na Rua da Ajuda nº 5, no Buraco do Lume (Centro). A rede estadual também fará uma greve de 24 horas para participar do protesto contra o projeto de reforma fiscal do governador Cláudio Castro, já apelidado pelas categorias do funcionalismo do estado como “pacotão de Maldades” por causa das propostas que ameaçam direitos como triênios, progressões por tempo de serviço, além de aumentar o tempo de serviço para aposentadoria de diversos segmentos do funcionalismo, inclusive os profissionais de educação.
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O governo do estado apresentou petição em setembro de 2021, requerendo nos autos que o prazo para cumprimento da sentença (final e transitada em julgado) se inicie em 22 de janeiro de 2022, defendendo que o “prazo para cumprimento da obrigação a que condenado o ente público seja fixado em 1 ano, a contar da publicação da decisão final do processo, qual seja a decisão da Terceira Vice-Presidência do Tribunal de Justiça, que negou seguimento ao Recurso Extraordinário da Fazenda, ocorrida em 22 de janeiro 2021”.
O SEPE aguarda ser intimado pelo juízo para se manifestar e informa à categoria que a alegação do Estado não procede e consiste em mais um ato protelatório, eis que o juízo, ainda em 2013, esclareceu que o termo inicial da contagem do prazo para o cumprimento da sentença é a data de sua publicação, que ocorreu no mesmo ano de 2013, pelo que se encontra vencido tal prazo e em mora o Estado réu que perdeu em todos os recursos apresentados desde então.
Uma vez intimado a se manifestar, o SEPE seguirá defendendo o cumprimento imediato da sentença, uma vez que se trata de demanda ajuizada em 2012 com decisão definitiva, não cabendo mais ser protelado seu cumprimento, nem mesmo questionada a discussão superada sobre hora-aula x hora-relógio, ou levantadas como obstáculos as carências da rede de ensino estadual. Além da decisão definitiva e transitada em julgado na ação judicial movida pelo SEPE, o direito foi concedido pela Lei nº 11.738/2008 e ratificado pelo Poder Judiciário no Tema 958 em Repercussão Geral do STF: “É constitucional a norma geral federal que reserva fração mínima de um terço da carga horária dos professores da educação básica para dedicação às atividades extraclasse”.
Informe do Jurídico do Sepe
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A direção do Sepe tem feito pressão junto à prefeitura do Rio de Janeiro para reverter o quadro de inquéritos, descontos e, agora, o não pagamento do 13º salário 2020 e a primeira parcela do 13º salário 2021 para alguns grevistas.
Segundo consulta do Sepe à Coordenadoria Geral de Recursos Humanos (CGRH), os profissionais da educação não receberam o 13º porque não constavam na folha de pagamento do mês de junho devido aos 30 dias ou mais da greve.
A Justiça ainda não marcou audiência com o município e voltamos, neste momento, os nossos esforços para pressionar a Comissão Educação da Câmara dos Vereadores e demais instituições.
Orientamos os profissionais que ainda não receberam o 13º salário que abram processo administrativo, requerendo o pagamento; e enviem, em seguida, a cópia do protocolo para o sindicato, a fim de que possamos cobrar a rapidez do processo.
DIREÇÃO DO SEPE RJ
Denúncia para o Sepe:
Email: [email protected]
Whatsapp: (21) 97238-5602
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O Sepe convoca os profissionais de educação para a campanha salarial 2021 da rede municipal do Rio de Janeiro. A categoria vem sofrendo uma brutal perda de direitos e arrocho salarial. Desde 2019 não temos reajuste salarial e as perdas dos servidores municipais já chegam a 20%. Além disso, nossas progressões, gratificações e o Plano de Carreira estão congelados. Nosso ticket alimentação está congelado desde 2012, no valor de R$ 12,00 (gráfico 1, no final da matéria).

Não podemos esquecer que os profissionais aposentados vêm sofrendo desconto previdenciário desde o governo Crivella e também sofrem arrocho.

E ainda ocorreu o aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14%, o que trouxe redução do salário líquido.
Não dá pra aguentar tamanho arrocho salarial!
Baixe o PDF e leia o boletim do Sepe da campanha salarial 2021 da rede municipal RJ.
Baixe o arquivo em PDF do Boletim da rede municipal RJ convocando para a greve de 24h do dia 25/11.
Baixe o boletim da educação infantil da rede municipal RJ (16/11/2021).
Baixe o boletim com a cobertura sobre o dia 25/11.

O Sepe convoca os profissionais de educação das escolas municipais RJ a participarem da campanha salarial 2021, tendo os seguintes eixos de luta:

– Reajuste salarial para toda a categoria (com a isonomia para os aposentados) para cobrir as perdas salariais de 20,68% (gráfico 2);

– Reajuste de 100% do ticket alimentação;

– Descongelamento das progressões, gratificações e do Plano de Carreira;

– Mobilização contra a reforma da previdência que Eduardo Paes quer implementar para os servidores municipais aos moldes do que aconteceu na União.

Os profissionais de educação também têm diversas reivindicações de cunho pedagógico e administrativo; são elas:

– Direito à origem;

– Implementação plena do 1/3 de planejamento extraclasse;

– Pagamento do curso dos secretários escolares;

– Adequação de escolaridade dos AAEEs;

– Reconhecimento do cargo de AEI no magistério;

– Inclusão de serventes, copeiros, agentes de portaria e de vigilância no Plano de Carreira da Educação;

– Reconhecimento das merendeiras como cozinheiras;

– Aplicação do piso salarial da educação para as PAEIs;

– Revisão das atribuições, redistribuição da carga horária e mudança de quadro dos Agentes Educadores;

– Pagamento imediato da gratificação por desempenho (GD) para os Secretários Escolares.

Vamos lutar pelo reajuste salarial e do ticket alimentação e pelo descongelamento de nossos direitos e do Plano de Carreira.
Contate o Sepe em sua escola ou em seu bairro – aqui, os contatos de toda a estrutura do sindicato nos bairros do Rio de Janeiro (Regionais).






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Após audiência de conciliação com a prefeitura do Rio de Janeiro no Tribunal de Justiça RJ (6/10) e duas audiências com a SME (20 e 27/10), o Sepe e a categoria conseguiram uma importante vitória que resguardou a saúde e a vida de vários profissionais da educação, que não retornaram presencialmente nos piores momentos da pandemia em 2021: a suspensão dos inquéritos e a devolução dos descontos a partir da reposição.

Os termos assinados em ata para a reposição confirmam que a política aprovada pela categoria estava correta: o trabalho remoto foi reconhecido, e esses valores descontados serão devolvidos. Todavia, a reposição se dará sobre os dias sem atendimento ao estudante.

O sindicato está requerendo o envio imediato de um comunicado da SMERJ a todas as unidades escolares. Mas não espere! Construa o plano de reposição e/ou envie seu contracheque ao SEPE. A seguir, os termos da reposição e o passo-a-passo.

Envie com urgência para o Sepe Central ou para a sua Regional:

  • Se você é um professor ou funcionário que realizou o trabalho remoto e não foi retirado das plataformas, envie para a [email protected], com o título DEVOLUÇÃO GREVE PELA VIDA REDE MUNICIPAL RJ, uma cópia de todos os contracheques com desconto.
  • Envie também os seguintes dados: nome/ matrícula/ escola/ CRE/ um relato sobre a greve realizada com a data de início e de fim da sua greve, se foi retirado das plataformas e se manteve mesmo assim a interação por outro meio.
  • Envie seu plano de reposição para o SEPE RJ.
CLIQUE AQUI E LEIA A ÍNTEGRA DO MARCO REFERENCIAL PARA A REPOSIÇÃO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
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O ano de 2021 mal começou e as notícias a respeito dos servidores municipais do Rio de Janeiro, especialmente os da educação, não são nada boas. Mais do que nunca, os profissionais de educação da rede municipal RJ têm que ficar atentos para a defesa ao direito à vida, aos nossos direitos trabalhistas e a defesa de um ensino público de qualidade. Veja o que está em jogo e a atuação do Sepe a respeito:

1) O 13º salário referente a 2020 ainda não foi pago a boa parte dos profissionais de educação e ainda não existe previsão por parte do novo prefeito para que esse direito seja efetivado – o Sepe tem duas ações no TJRJ, pedindo o pagamento imediato. Infelizmente, os pedidos de liminares nas ações, como o Sepe informou em dezembro, não foram aceitos pela Justiça. Nosso Jurídico está analisando os futuros passos. Informamos, também, que tratamos desse assunto na reunião ainda extraoficial que o sindicato teve com o hoje secretário de Educação Renan Ferreirinha, dia 11/12. Na ocasião, o sindicato pediu a intermediação dele para que fosse agendada uma reunião com Eduardo Paes e com o secretário de Fazenda Pedro Paulo para tratarmos do atraso do 13º salário. Ferreirinha afirmou, na reunião, que o governo Paes não abriria mão de pagar qualquer direito que não tivesse sido pago por Crivella;

2) Sobre o salário referente a dezembro de 2020 e que tem que ser pago até o 5º dia útil de janeiro, o Sepe irá pedir uma audiência com o secretário para tratar, com urgência, desse assunto e já está se articulando com o MUDSPM (Movimento unificado dos servidores públicos municipais) para tratar sobre o caso. Não aceitaremos qualquer justificativa de "herança maldita" para o não pagamento dos profissionais da educação e servidores públicos em geral;

3) O secretário Pedro Paulo anunciou que aumentará a alíquota previdenciária dos salários dos servidores dos atuais 11% para 14%, contrariando o que ele próprio disse à imprensa assim que foi eleito, informando que não aumentaria o imposto (Coluna do Servidor do jornal O Dia, em 06/12); o Sepe não aceita esse reajuste da alíquota e cobrará o compromisso assumido publicamente por esse governo de que não faria isso – lembramos que os servidores municipais estão há dois anos sem reajuste salarial. Outra coisa: o aumento da alíquota também significará o aumento da contribuição da prefeitura à Prev Rio de 22% para 28%. Como essa prefeitura vai arcar com a ampliação da contribuição, se já terá problemas de arcar com os atuais 22%?

4) O prefeito recém eleito já informou que irá reabrir as aulas presenciais nas escolas municipais, mesmo com a pandemia ainda em vigor e sem controle. Na assembleia da rede municipal RJ realizada dia 18/12, os profissionais, por ampla maioria, decidiram que retornarão às aulas presenciais somente quando o processo de vacinação contra a covid-19 for finalizado. O que causa apreensão na categoria é que os profissionais de educação não estão entre as categorias que deverão ser vacinadas em nosso estado, em uma eventual primeira fase de vacinação, segundo o que está sendo divulgado pela imprensa. Nesse sentido, como também comunicamos ao secretário Ferreirinha ainda em dezembro, não aceitaremos o retorno às atividades presenciais nas escolas enquanto a pandemia não estiver controlada e a categoria vacinada. A nosso ver, e vimos comunicando isso desde o início da pandemia, a volta às aulas presenciais coloca em risco não só a categoria como também toda a comunidade escolar. Queremos crer que os professores e funcionários administrativos (todos eles e não só os da rede municipal RJ), devido ao trabalho, por óbvio, próximo, fisicamente e socialmente, de toda a sociedade, deveriam estar na faixa prioritária da vacinação. O Sepe continuará pressionando pelo fechamento das unidades escolares e tomará as medidas necessárias para garantir a vida e a saúde dos trabalhadores da educação.

Além disso, não podemos deixar de externar a revolta com o fim melancólico, porém não surpreendente da gestão Crivella, enveredada em um caótico quadro administrativo e em escandalosos processos de corrupção, que levaram o próprio ex-prefeito à cadeia. Lembramos que não faltaram sinais escandalosos para que a Câmara de Vereadores investigasse mais profundamente o que ocorria na gestão Crivella, mas a maioria dos parlamentares, em duas ocasiões, reprovou o pedido de impeachment do ex-prefeito por irregularidades graves.

O Sepe informa à categoria que pedirá urgentes reuniões com o novo prefeito, com o secretário de Fazenda, com o presidente da Câmara de Vereadores, vereador Caiado, e com o secretário de Educação Ferreirinha, para tratarmos de todos esses assuntos narrados aqui.
 

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O Sepe informa aos profissionais de educação que as inscrições para o Curso de Extensão GESTÃO DEMOCRÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS: DIÁLOGOS ESCOLA-UNIVERSIDADE serão abertas no dia 6 de agosto, com término no dia 16 de agosto. O curso, gratuito, via plataforma ZOOM, é promovido pela Faculdade de Educação da UFRJ e tem a coordenação da Professora Daniela Patti. Veja mais informações abaixo:

Público alvo: diretoras/es e vice diretoras/es de escolas públicas municipais do estado do Rio de Janeiro.

Período de duração: de 9 de setembro a 17 de novembro de 2021.

O curso é gratuito, com 45h de duração e será oferecido certificado para os participantes.

Inscrições pelo link:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf_SSmj9LdE4cH-Xk66NrDkFNrkDUzu2k7wyQULIYObUO43hQ/viewform?usp=sf_link

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Previsto para esta terça-feira (dia 5/10), o PL 04/2021 deverá ser levado para votação em plenário na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O projeto do prefeito Eduardo Paes faz parte do pacote de ajustes que vem sendo efetuados por diversos executivos estaduais e municipais para adequação ao programa de reforma fiscal do governo federal para ajustar a dívida pública dos estados e municípios. O projeto do PL de Paes enviado à Câmara é polêmico, já que propõe o fim de diversos direitos e benefícios do funcionalismo e pode inviabilizar o oferecimento de serviços essenciais à população. O PL também exorbita na competência do governo municipal no que concerne à aplicação de medidas que seriam da competência do Poder Legislativo.
A rede municipal se encontra mobilizada, juntamente com os demais segmentos de servidores que integram o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais (MUDSPM) para lutar contra a reforma fiscal do prefeito. Por conta disto, nesta terça-feira (dia 5 de outubro), faremos uma greve de 24 horas para participar de um ato vigília na Cinelândia, às 13h, para pressionar os vereadores a barrarem o projeto de Paes.
Lembrando que nesta mesma terça, Às 11h, os profissionais de educação da rede estadual se juntarão aos demais servidores reunidos pelo Fórum Estadual Permanente dos Servidores Públicos Estaduais (FOSPERJ) para realizar um protesto na porta da Nova Alerj, na Rua da Ajuda nº 5, no Buraco do Lume (Centro). A rede estadual também fará uma greve de 24 horas para participar do protesto contra o projeto de reforma fiscal do governador Cláudio Castro, já apelidado pelas categorias do funcionalismo do estado como “pacotão de Maldades” por causa das propostas que ameaçam direitos como triênios, progressões por tempo de serviço, além de aumentar o tempo de serviço para aposentadoria de diversos segmentos do funcionalismo, inclusive os profissionais de educação.
O Sepe propõe, também, que os profissionais de educação municipais RJ, além de participar dos nossos atos e mobilizações de rua, enviem e-mails para os vereadores que compõem a Câmara Municipal do Rio de Janeiro e pressionem para que eles assumam posições contrárias e votem contra o projeto que visa a destruição dos serviços públicos municipais. Abaixo, disponibilizamos os telefones dos gabinetes, uma lista de e-mails dos parlamentares de todas as bancadas e um modelo de texto a ser enviado nas mensagens:
Modelo de texto proposto:
Senhores vereadores,
O Projeto de Lei 04/2021, do prefeito Eduardo Paes, que tem votação prevista no plenário desta casa legislativa nesta terça-feira (dia 5 de outubro) é uma clara ameaça a direitos do funcionalismo municipal conseguidos após anos de lutas e de sacrifícios das diversas categorias que trabalham no serviço público municipal. O PL 04/2021 do prefeito ataca os salários, triênios, licenças, concursos públicos e progressões de carreira dos servidores; corta os investimentos públicos (implementa um teto de gastos absurdo), inviabilizando o funcionamento de escolas, hospitais e outros serviços essenciais.
Desde o anúncio do envio do projeto de Paes que pode inviabilizar a prestação dos serviços públicos para a população carioca, os servidores municipais que integram as entidades congregadas pelo Movimento Unificado dos Servidores Públicos Municipais do Rio de Janeiro (MUDSPM) se encontram mobilizados e na luta para barrar as reformas de Paes. Não vamos aceitar que o prefeito, a pretexto de readequar a situação das finanças municipais, invista contra os nossos direitos e contra os direitos da população carioca de acesso a serviços públicos de qualidade.
Ao longo dos últimos anos, o servidor público municipal tem pagado com o seu próprio bolso, sob a forma de congelamento dos reajustes salariais ou de aumento da contribuição previdenciária pela incompetência e malversação das finanças por parte de sucessivos governos. Agora, o prefeito Eduardo Paes quer dar um golpe final no funcionalismo, atacando nossos direitos e jogando a conta da crise fiscal municipal novamente nas nossas costas.
Não vamos tolerar mais este ataque! Por isso nós, servidores públicos e cidadãos usuários dos serviços públicos, solicitamos que os senhores votem contra esse PL.
Acesse por este link abaixo a lista dos telefones dos gabinetes dos vereadores:
http://camara.rio/vereadores/quem-sao
Veja abaixo a Lista de e-mails dos vereadores da Câmara Municipal RJ:
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]. br
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
[email protected]
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[email protected]
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O Sepe RJ vem a público expressar o repúdio dos profissionais de educação contra o veto do governador Cláudio Castro ao Projeto de Lei 4.621/2021, aprovado na Alerj em discussão única, que adiou Reforma do Ensino Médio no Estado do Rio de Janeiro. O veto integral à matéria foi publicado em edição extraordinária desta sexta-feira (dia 3 de dezembro) do Diário Oficial do Estado. O veto integral, consta do Ofício GG/PL nº 345, enviado pelo governador ao presidente da Alerj, deputado André Ceciliano, com data de 02 de dezembro de 2021.

 

O governador alegou que o PL aprovado contraria o princípio constitucional da Separação de Poderes, já que o seu texto interferiria na competência do Executivo para dispor sobre a organização e a atribuição dos órgãos da administração pública, “cabendo ao governo estadual optar pelas medidas que melhor assegurem os interesses da coletividade”.

 

Cláudio Castro também justificou o seu veto, invocando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece metas e condições para a criação de ações governamentais que acarretam aumento de despesas. Segundo ele, a SEEDUC afirmou que a implementação do PL que adiava a Reforma do Ensino Médio no estado dificultaria a efetivação das políticas públicas já pautadas na Lei Federal 13.415/2017 (Reforma do Ensino Médio) e na Portaria MEC nº 521, de 13/07/2021.

 

O Sepe deixa claro a sua rejeição à tais justificativas do governo estadual para o veto do PL aprovado pelos deputados da Alerj que determinava o adiamento da Reforma. Desde o seu anúncio, A Lei 13.415 do “novo ensino médio”, nascida de medida provisório editada ainda no governo Temer, sem diálogo com a sociedade e com a sua implementação verticalizada – demonstrando seu caráter autoritário – foi criticada e combatida por educadores e entidades ligadas ao setor da Educação. A lei é excludente e reducionista e pode acentuar as graves desigualdades educacionais brasileiras. Ela também embute uma desvalorização da profissão de professor, já conhecida pelos baixos salários e precárias condições de trabalho.

 

Outro fator de crítica para a implementação da reforma proposta pelo governo federal é o objetivo de mercantilização do ensino médio, com a transferência da parte flexível do currículo e até mesmo componentes da BNNC para a inciativa privada através da educação à distância, uma das exigências dos maiores apoiadores da reforma, entre eles o Sistema S (SESI, SENAI, SESC, SENAC etc.), a Federação Nacional das Escolas Particulares e o Sistema Globo de Comunicação, por meio dos seus telecursos. Tal mercantilização e a privatização do ensino médio fomentadas pela reforma caminham em sintonia com as propostas de reforma trabalhista e a Emenda Constitucional 95 que congela por 20 anos os investimentos públicos em políticas sociais, inclusive na educação.

 

A proposta não foi debatida com a sociedade civil, principalmente com pais, alunos, professores e pessoas com grande interesse na questão.  Um dos pontos positivos do PL aprovado pela Alerj e, agora, vetado integralmente pelo governador Cláudio Castro era exatamente criar um espaço público de discussão até 2022, envolvendo os principais interessados na formulação de um projeto inclusivo, democrático e que garanta a qualidade da escola pública para todos.

 

O Sepe convoca os profissionais de educação, comunidade escolar, entidades de defesa da educação e dos movimentos sociais a se mobilizarem para derrubar o veto de Cláudio Castro ao PL 4.642/2021, de adiamento da reforma do ensino médio. Temos que pressionar os deputados a votarem contra o veto para que ele seja derrubado pelo plenário da Alerj. O próprio líder do governo no legislativo, deputado Márcio Pacheco, foi o autor do substitutivo do PL aprovado pela casa. Isto sem contar que um dos autores do projeto, o deputado André Ceciliano, é o presidente da Alerj. O Conselho Estadual de Educação também está discutindo a implementação da lei que adiou a reforma e a deliberação do órgão, a quem caberá a regulamentação do PL agora vetado quanto aos prazos de implementação deve ser concluída na próxima terça-feira.

 

Para o Sepe RJ, o veto de Cláudio Castro é uma forma do governo do estado mostrar o seu alinhamento com o governo Bolsonaro, que apoia a reforma do ensino médio, um desserviço à sociedade por causa do seu potencial de precarizar ainda mais o sistema educacional no Brasil.

Leia aqui o veto do governador publicado no D. O. do Estado do Rio de Janeiro:
VETO GOV Novo Ensino Médio PL ALERJ

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