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O presidente Jair Bolsonaro publicou decreto ontem (dia 30/7) no DO da União, anunciando mais bloqueios de verbas. O bloqueio (contingenciamento) havia sido anunciado na semana passada e o total dos cortes, distribuídos por vários ministérios  (Cidadania, Educação e Economia, entre outras pastas) alcança a cifra de R$ 1,443 bilhão.
 
Pela legislação, o governo tinha até essa terça para editar um decreto definindo os novos limites de gastos por ministérios e órgãos. A pasta mais afetada foi a da Cidadania, que perdeu R$ 619,2 milhões. Em segundo lugar, vem o Ministério da Educação, com R$ 348,5 milhões bloqueados. Em terceiro, está o Ministério da Economia, com R$ 282,6 milhões retidos.
 
Mais uma vez, o governo Bolsonaro dá uma prova cabal de que a Educação Pública não faz parte dos interesses deste governo. Nos meses de abril e maio, cortes no setor levaram às ruas milhões de estudantes e profissionais que trabalham nas Instituições Federais de ensino. No dia 15 de maio, entidades ligadas ao setor lideraram milhares de trabalhadores e estudantes numa greve geral da Educação, que parou mais de 220 cidades do país inteiro. Agora, no dia 13 de agosto, as entidades do setor educacional programaram uma nova Greve Geral da Educação contra a reforma da previdência e contra os cortes continuados na Educação. 
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