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O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro incluiu na Sessão de Julgamento a ser realizada no próximo dia 08 de julho, segunda-feira, os Embargos de Declaração da decisão de inconstitucionalidade relativa à escolaridade do cargo de Agente de Educação Infantil (agentes que trabalham na prefeitura do Rio de Janeiro – Processo nº 0030921-10.2018.8.19.0000). Caso mantida sem alteração, tal decisão poderá representar um duro ataque aos AEIs, inclusive, com a exoneração de mais de 5 mil pais e mães de família. O Sepe acompanha o processo como interessado direto e convoca as agentes a acompanharem o julgamento.

Em petição, o Município do Rio de Janeiro requereu a concessão de efeito suspensivo aos Embargos de Declaração diante do “risco de grave dano ou de difícil reparação para que a Administração municipal não seja obrigada a suspender, imediatamente, pagamentos, tampouco a prestação de serviços pelos milhares de atuais ocupantes do cargo de Agente de Educação Infantil que não possuam o nível médio de escolaridade, o que indubitavelmente traria caos ao serviço público de educação no âmbito do Município do Rio de Janeiro”.

O Sepe pediu abono de ponto a partir de 11h do dia 8 de julho para que as agentes possam acompanhar o julgamento (1 AEI por escola). 

A concentração da categoria será em frente ao TJ, a partir de 11h, todos de preto, na porta do tribunal para assistir o julgamento. Convocamos todos os AEIs a estarem presentes!

O sindicato também vai dialogar com os vereadores do município do Rio para que participem da mobilização junto ao Tribunal e cobrem a celeridade da readequação da escolaridade do cargo previsto no PL desarquivado.

O Sepe está na luta em defesa dos agentes de educação infantil da Rede Municipal-RJ: não à retirada da gratificação (GDAC); pelo reconhecimento da função de magistério dos AEIs.

Leia a nota do Sepe em defesa das AEIs. 

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A Comissão Especial da Câmara dos Deputados acaba de aprovar o texto base da reforma da previdência (PEC 06). Com 36 votos a 13. O texto-base aprovado é muito ruim e pouco mudou em relação ao texto original. A comissão ainda discutirá destaques feitos pela oposição, mas o importante é manter a pressão em cima dos deputados que agora discutirão o projeto em plenário.

O governo quer aprovar o mais rápido possível e vai acenar com dinheiro das emendas (R$ 10 milhões por deputado que votar a favor). Nossa pressão é fundamental para impedir que o texto seja aprovado. Eles precisam de 2/3 do total do plenário, mais de 400 votos, o que é muito difícil de conseguir. O site Na Pressão tem o contato de todos os deputados e a posição deles – acesse e mande mensagens para os parlamentares, exigindo que não aprovem a reforma.

Veja o que foi aprovado no relatório (retirado do site da CUT)

– Além da idade mínima, o texto definiu que as contribuições que reduzem a média salarial usada para o cálculo dos benefícios das aposentadorias poderão ser desprezadas. Entretanto, o tempo que for excluído não contará como tempo de contribuição, tanto para adquirir o direito à aposentadoria como para aumentar o porcentual da média salarial a receber. Ou seja, o relator trocou seis por meia dúzia, porque os trabalhadores e trabalhadoras vão ter de contribuir com mais tempo e e, ainda assim terão seus benefícios reduzidos.

– A idade mínima para a aposentadoria de servidores foi mantida pelo relator na Constituição Federal, o que exigirá uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) para que ela seja alterada.

As professoras poderão se aposentar com idade mínima de 57 anos, desde que tenham ingressado o serviço público até 31 de dezembro de 2003. Além disso, pela proposta, o valor da aposentadoria será igual ao do último salário. As professoras também terão direito a reajustes salariais iguais aos dos servidores que estão na ativa.

– Aumenta o número de categorias de servidores da União que poderão ter idade mínima e tempo de contribuição diferentes da regra geral – as chamadas aposentadorias especiais. Também foram incluídos os policiais, agentes penitenciários e socioeducativos e servidores que estejam expostos a agentes nocivos químicos, físicos e biológicos. A norma não vale para estados e municípios.

– Os policiais se aposentarão com idade mínima de 55 anos, sem uma regra de transição. Hoje, não há idade mínima para a categoria se aposentar, mas apenas a exigência de 30 anos de contribuição, se homem, e 25, se mulher

– O texto traz ainda a possibilidade de que alíquotas extraordinárias de contribuição sejam cobradas exclusivamente de servidores públicos federais, como propôs o governo de Bolsonaro.

– A proposta aprovada definiu que as ações judiciais previdenciárias poderão ser julgadas pela Justiça Estadual, quando a comarca não for sede de uma vara federal.

– No texto original, o governo propôs retirar 28% das verbas do FAT (Fundo do Amparo do Trabalhador), proveniente do PIS/PASEP, que são utilizadas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) para investimentos e transferir o valor para a Previdência. O relator, em sua primeira versão do relatório retirou completamente esta proposta. Depois aumentou para 40% o valor, voltou aos 28% e agora retirou novamente a proposta do governo.

– Já o mercado financeiro conseguiu reduz o valor de imposto. A proposta aprovada pela comissão diminuiu de 20% para 15% a alíquota de CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido)

Veja quanto os trabalhadores vão pagar pela “economia “ do governo

A reforma da Previdência deve gerar uma economia de R$ 1,071 trilhão em dez anos. Desse total, R$ 688,1 bilhões se referem ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), ou seja, trabalhadores da iniciativa privada. Dos R$ 688,1 bilhões, R$ 406,1 bilhões se referem ao endurecimento das regras de aposentadoria por tempo de contribuição.

A estimativa de economia com o regime de servidores públicos é de R$ 136,1 bilhão. Já as mudanças na pensão por morte têm o segundo maior peso dentro do RGPS. É esperada uma economia de R$ 130,9 bilhões em dez anos, do dinheiro de viúvas e órfãos.

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A comissão que acompanha a inconstitucionalidade do cargo de Agentes de Educação Infantil (AEIs) reuniu-se,ontem (dia 03/7) com o Departamento Jurídico do Sepe para dar continuidade à  luta contra a decisão judicial que torna inconstitucional o cargo de AEI. Na reunião, o advogado encarregado do acompanhamento do caso informou que o julgamento dos embargos na Justiça será realizado na próxima segunda-feira (dia 8/7).
 
Portanto, de acordo com a mobilização que já havia sido aprovada em plenárias e assembleias, foram tirados alguns encaminhamentos para pressionar e obrigar a prefeitura e a Justiça a atenderem as nossas reivindicações de regularização da situação das AEIs na rede municipal, tais como:
 
1.  A Secretaria do Sepe já  enviou um ofício para ser protocolado junto à SME solicitando abono de ponto, para o dia 8 de julho, a partir das 11h, de diretores do Sepe Central e regionais e 1 AEI por escola para acompanhamento do julgamento. 
 
2. Marcar uma concentração a partir das 11h , todos de preto, na porta do Tribunal de Justiça para acompanhar o julgamento, com a presença da direção do Sepe RJ e da categoria. 
 
3. Pressionar vereadores para que intercedam junto ao tribunal, cobrando a celeridade da readequação da escolaridade do cargo previsto no Projeto de Lei desarquivado. 
 
Não à retirada da gratificação (GDAC); pelo reconhecimento da função de magistério dos AEIs.
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