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Os profissionais da educação da rede estadual realizarão uma assembleia geral no dia 25 de maio (sábado), às 10h, no auditório 11 da UERJ. A categoria irá debater a mobilização em torno da luta da Campanha Salarial 2019 e da pauta de reivindicações entregues ao governo do estado. A categoria se encontra com os salários congelados desde 2014. O governo do estado também não paga o piso nacional do magistério para os professores, nem o piso regional para os funcionários das escolas.

Por conta destes problemas, uma das pautas de discussão será o debate sobre a entrada ou não da categoria em estado de greve. A categoria deliberou, como pauta da campanha salarial 2019, reivindicar o pagamento do Piso Nacional do magistério para professores (reajuste de 48%) e do salário mínimo regional para funcionários (reajuste de 69%) – leia na página as tabelas comparativas. Leia a seguir as principais reivindicações:

1) Pagamento do Piso Nacional do magistério para professores (reajuste de 48%);
2) Pagamento do salário mínimo regional para funcionários (reajuste de 69%);
3) Paridade salarial para os aposentados e calendário de pagamento unificado no 2º dia útil;
4) Concurso público para Professores (Doc.1 e Doc.2) e Funcionários;
5) Cumprimento dos Planos de Carreira (Professores e Funcionários);
6) Calendário de pagamento para ativos e aposentados até o 2º dia útil.

A rede estadual participa da luta geral contra a reforma da previdência e no dia 14 de junho a categoria vai participar da Greve Geral contra convocada pelas centrais sindicais.

14 de junho: Greve Geral contra reforma da Previdência

As centrais sindicais se uniram para convocar uma Greve Geral em todo o País no dia 14 de junho contra a reforma da previdência. Neste dia, os trabalhadores vão parar para defender o direito de aposentadoria e mostrar todo o nosso repúdio à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 06/2019 da reforma previdenciária criada pelo governo Bolsonaro, que se encontra em tramitação no Congresso.

A Greve Nacional da Educação, no dia 15 de maio (fotos desta matéria de Samuel Tosta), foi um sucesso e levou às ruas de todos os estados do Brasil centenas de milhares de manifestantes, que protestaram contra a reforma da Previdência e contra os cortes nas verbas da Educação Pública. Esta mobilização foi um aquecimento para a Greve Geral do dia 14 de junho e mostrou que é possível, sim, lutar para barrar os projetos do governo Bolsonaro de destruição dos nossos direitos e da educação pública.

Os profissionais das redes estadual e municipal do Rio já deliberaram em assembleia participar de todas as mobilizações contra a reforma da Previdência e participarão da greve do dia 14 de junho. As outras redes municipais devem ficar atentas para as deliberações em suas assembleias locais e aguardar o calendário de atividades e de mobilização até o dia da greve geral. Temos que manter a pressão sobre o governo federal, dialogando com a população em nossos locais de trabalho e nas ruas, mostrando para todos que o objetivo de Bolsonaro é a destruição de direitos e conquistas da população e do patrimônio público para favorecer os interesses do mercado financeiro e do capital internacional. Participar da Greve Geral no dia 14 de junho é se integrar à luta pela defesa do patrimônio nacional e dos direitos da população brasileira.

foto de capa: Samuel Tosta

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