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Os profissionais de educação da rede estadual de educação realizaram assembleia no sábado, dia 23/02. Foi decidido lutar pelo pagamento do Piso Nacional do magistério para professores (reajuste de 48%), e do salário mínimo regional para funcionários (reajuste de 69%). A categoria voltará a se reunir dia 6 de abril. Leia a seguir as decisões da assembleia

1. A assembleia geral da rede estadual aprova a proposta do Conselho Deliberativo, de 9 de fevereiro, de eixos para a campanha salarial 2019:
• Pagamento do Piso Nacional do magistério para professores (reajuste de 48%), e do salário mínimo regional para funcionários (reajuste de 69%);
• Paridade salarial para os aposentados e calendário de pagamento unificado no 2º dia útil;
• Concurso público para Professores (Doc.1 e Doc.2) e Funcionários;
• Cumprimento dos Planos de Carreira (Professores e Funcionários).

2. A assembleia da rede estadual do Rio aprova a seguinte indicação: A realização de uma assembleia unificada de todas as redes (municipais e estadual); com a pauta definida sobre a Reforma da Previdência, antes do Dia Nacional de Paralisação;

3. Que o Sepe garanta transporte no Dia Nacional de Paralisação para núcleos de repasse mínimo e indica para núcleos e regionais garantirem o transporte.

4. Aprova a paralisação convocada pelas centrais para a construção da Greve Geral contra Reforma da Previdência; tal como foi aprovada na AG da Rede Municipal;

5. CALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO:

• Que o Sepe se incorpore na Plenária de Mulheres que está construindo o ato do dia 8 de março;
• Participar do ato do dia 14 de março, com os eixos: Não ao Feminicídio, contra a Reforma da Previdência e Justiça para Marielle!
• 23 de março (sábado): Plenária das Escolas Integrais
• 25/03 a 5/04 (segunda à sexta-feira) assembleia locais.
• 06 de abril (sábado):6. Luta contra a Reforma da Previdência:

• A diretoria do Sepe está autorizada a convocar uma assembleia extraordinária em caso de fatos relativos à Reforma da Previdência.
• O Sepe deve começar a organizar nos municípios comitês de mobilização contra a reforma da previdência com outros sindicatos e entidades locais para organizar as atividades anteriores à Greve Geral e também na Greve Geral;
• Que seja veiculado pelas mídias (vídeos, materiais impressos e redes sociais) em linguagem fácil os principais pontos da Reforma Previdenciária que dialoguem com a sociedade e se façam atividades na Central do Brasil e regionais e núcleos nas estações ferroviárias;
• Texto pressionando pela Greve Geral com ampla divulgação;
• Pressionar deputados e senadores nas regiões;

7. Educação
• Fazer levantamento de salas vazias assim como de prédios públicos desativados. Precisamos encaminhar estas denúncias ao Ministério Público;
• Reforçar nas comunicações do Sepe a necessidade e da defesa de Artes com o mínimo de dois tempos em todos os anos e matrizes curriculares do ensino médio;
• Estreitar os laços entre as categorias da educação e da saúde, especificamente, como estratégia de luta emergencial;
• Criação de coletivos de base na defesa de profissionais atacados pela “Lei da Mordaça”;
• Que o Sepe, não só, coloque o seu Departamento Jurídico para amparo aos profissionais perseguido, mas que se consiga construir uma rede de amparo (incluindo psicólogos e a Secretaria de Saúde e Direitos Humanos) aos profissionais perseguidos pelo Escola Sem Partido;
• Elaboração de notificação pelo DJ do Sepe para que a imagem do professor ou áudio não sejam utilizados pelas direções d escolas pela perseguição a “Lei da Mordaça”;
• Encaminhar na categoria o Abaixo-assinado que visa sensibilizar a juíza no sentido de agilizar o pagamento aos aposentados na Gratificação do Nova Escola;
•Abaixo-assinado “on line” contra a Reforma da Previdência;
• Que a CG cobre na próxima semana, junto ao Secretário, a reunião com os professores de Artes e de Espanhol;
• Repúdio às prefeituras de São Gonçalo, Belford Roxo, cabo Frio e Seropédica que estão abrindo vagas precarizadas para professores em vez de fazer concurso público;
• Moção de apoio aos Servidores Municipais de São Paulo em luta contra a reforma previdenciária;

8. Aldeia Maracanã:
• A assembleia geral da rede estadual considerando que vivemos um contexto de desmarcação das terras indígenas e de etnocídio diário das populações indígenas e que a população brasileira vive em terra indígena, fala tupi misturado ao português (português do Brasil) e tem sangue, cultura e história indígenas correndo nas veias; aprova a publicação de uma moção de apoio à Aldeia Maracanã e a realização de um grande ato de apoio e defesa da Aldeia Maracanã “Aldeia Resiste”;
• A Assembleia da Rede Estadual indica à Diretoria Estadual do Sepe-RJ: Dar apoio logístico, midiático e de infraestrutura ao ato do dia 26/2, às 13 horas, no MP Federal, quando ocorrerá o julgamento do processo relativo à Aldeia Maracanã (assim como a divulgação do que ocorre com a “Resistência Aldeia Maracanã” através de matérias e vídeos); Apoio financeiro para alimentação e estrutura; Apoio ao Projeto de Universidade Autônoma Indígena; Apoio financeiro ao projeto de captação de energia solar e agroecologia no território da Resistência Aldeia Maracanã, como parte do Laboratório Sócio-Ambiental da Universidade Indígena.

9. Nota de apoio à Chapa de Oposição dos Garis

“O Sepe declara apoio à chapa de oposição no Sindicato dos Garis do Rio de Janeiro. A categoria dos garis que deu aula de luta em diversos momentos, como na histórica greve do carnaval d e2014, merece um sindicato democrático, que respeite e defenda a base da categoria, e de luta para enfrentar os ataques do governo e da direção da empresa.

Todo apoio à luta dos Garis!

Reiterar sua oposição às avaliações externas (como o antigo Saerj) que porventura venham a ser aplicadas pelo atual governo estadual.”

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Embora as denúncias e solicitações feitas ao governo do Estado e à SEEDUC sejam antigas, todo ano a via crucis de pais e responsáveis para conseguir matricular seus filhos nas escolas da rede estadual se repete. A SEEDUC acaba de confirmar que, só em 2019, há uma carência de mais de 20 mil vagas nas unidades estaduais, com alunos do segundo segmento do fundamental 2 e do segundo grau que ainda não encontraram uma escola para estudar. A informação da falta de vagas foi dada pelo próprio secretário de Educação, Pedro Fernandes, mas sabemos que ela pode ser ainda maior do que o anunciado pelo governo.

Há anos, o Sepe já vinha denunciando que a política de reestruturação do governo do estado, com fechamento de escolas, turnos e turmas iria trazer o caos para a rede, já que a Lei determina que os alunos tenham vagas em escolas próximas de suas residências. Os problemas que estão ocorrendo comprovam o estado precário da educação em nosso estado, uma consequência do descaso e da falta de investimento de sucessivos governos, que sempre se preocuparam mais com a corrupção e o favorecimento de empresários e empreiteiras do que com o bom funcionamento dos serviços públicos essenciais para a população, como a Educação e a Saúde.

Como solução para diminuir o problema, o governo do Estado confirmou a intenção de pagar mensalidades em escolas da rede privadas para os estudantes sem vaga no estado. Para o Sepe tal iniciativa de matricular os alunos na rede privada não é viável nem aceitável. A oferta de educação pública, gratuita e de qualidade para todos é dever do estado previsto na Constituição. Há anos, a SEEDUC ao invés de aumentar o número de escolas, vem promovendo o fechamento delas: hoje temos 1.220 unidades em funcionamento na rede, número que vem caindo a cada ano.

Para melhorar a situação o Sepe defende que o governo promova mudanças no sistema de matrículas, garantindo também a chamada “matrícula de balcão”, na qual os responsáveis se dirigem às escolas próximas de suas residências e ali efetuam sua inscrição. Quanto ao problema da falta de professores – além, claro da de funcionários – o sindicato defende a convocação imediata de todos os concursados aprovados em concursos anteriores e a realização de novos concursos para professores e funcionários administrativos para suprir todas as carências.

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A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES) convoca todas as entidades, movimentos sociais, coletivos e sindicatos para a reunião de construção da etapa regional do III ENE, no dia 28 de fevereiro, quinta-feira, às 18h, na sede da Secretaria Regional do Rio de Janeiro do ANDES-SN..
 
Pontos de pauta:
1. Informes
2. Continuidade da organização do Encontro
3. Comissão de Comunicação
4. Comissão de Infraestrutura e finanças
5. Comissão de Metodologia
6. Comissão de Acolhimento
7. Comissão de Segurança
8. Outros Assuntos
9. Encaminhamentos
A reunião da comissão de metodologia irá ocorrer às 16h.
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O ministro da Educação recuou e publicou uma nova versão da carta (foto) que enviou dia 25/2 aos diretores das escolas públicas e privadas pedindo que estes leiam para alunos e funcionários uma "carta de volta às aulas" que terminava com o slogan do governo federal "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".
 
A carta de Ricardo Velez Rodrigues foi denunciada pelo portal do Jornal O Globo e causou discórdia por causa do seu conteúdo que fere os dispositivos da Constituição Federal que determinam uma Educação laica e que a escola não pode ser usada para propaganda política. Além da leitura para os alunos, Velez também solicitou o envio de vídeos da leitura da carta para o Ministério.
 
Em seu recuo, o ministro manteve a recomendação de cantar o Hino Nacional – o que já era objeto de lei, uma vez por semana, desde 2009 – e outra medida polêmica, a de gravar as crianças, sem autorização dos pais e enviar o vídeo para a Secretaria de Comunicação da Presidência e para a Assessoria de Imprensa do MEC, também foi retirada, segundo o Portal do Jornal o Globo (26/2).
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