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O  Jornal o Globo desta segunda-feira (dia 10/12) publicou reportagem sobre as investigações do Ministério Público Estadual (MPE) e do Tribunal de Contas Municipal (TCM) sobre as dispensas de licitação por parte da prefeitura do Rio que, em dois anos, alcançaram a marca dos R$ 2,27 bilhões. Segundo a matéria, mesmo com a crise financeira que precariza os serviços prestados à população (Saúde, Conservação, Segurança, Educação, Cultura, entre outros setores) a prefeitura mantém uma política de contratações emergenciais sem licitação. Isto faz com que desde o início da administração Crivella, em janeiro de 2017, os contratos com dispensa de licitação somem R$2,27 bilhões (cerca de 20% do total), dos quais R$ 595 milhões tinham sido caracterizados como emergenciais até outubro. Estas transações, segundo o Globo, estão na mira do TCM e motivaram uma investigação do MPE, que se encontra em andamento.
 
A matéria prossegue, mostrando que na área da Educação municipal R$ 140 milhões foram gastos desde agosto de 2017 com limpeza nas escolas e preparo de merenda com 64 contratos firmados com a empresa Agile; De janeiro de 2017 a janeiro de 2018, dois contratos com a Milano – outra empresa prestadora de serviços – para fornecimento de merenda na 10ª CRE consumiram R$ 12,7 milhões. 
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