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Os professores e funcionários das escolas municipais do Rio de Janeiro estão realizando uma greve de advertência nesta quarta e quinta-feiras (12 e 13). A categoria se encontra em “estado de greve”, o que significa que a assembleia, que será realizada nesta quinta-feira (13), às 9h, na Quadra da São Clemente, discutirá a proposta de greve por tempo indeterminado. A quadra da São Clemente fica na Av. Presidente Vargas 3102 (Centro/Cidade Nova).

Nesta quarta-feira, a militância e a direção do Sepe percorreram as escolas e realizaram atos públicos nos bairros para alertar a população sobre a situação da rede municipal – leia a carta distribuída à população. Na foto, ato realizado na Praça Saens Peña.

Entre as principais reivindicações dos profissionais da educação estão: reajuste salarial de 13% (o prefeito Crivella não concedeu reajuste desde o início da sua gestão, em 2017), a volta do pagamento do salário até o 2º dia útil do mês (Crivella mudou o pagamento para o 5º útil) e a Implementação imediata do 1/3 da jornada de atividade extra-classe na rede, entre outras.

Na terça-feira, dia 11, a coordenação geral do Sepe dará uma coletiva à imprensa, na sede do sindicato, às 14h, onde irá falar sobre as motivações para a greve de 48 horas.

Pauta de reivindicações da categoria:

– Reajuste salarial de 13% e retorno do calendário de pagamento (até o 2º dia útil).

– Convocação imediata dos concursados.

– Respeito à paridade e integralidade de aposentadas, aposentados e pensionistas.

– Implementação imediata do 1/3 da jornada de atividade extra- classe.

– Jornada de 30 horas das funcionárias e funcionários da educação.

– Correção da escolaridade e enquadramento dos AEIs no grupo do magistério do plano de carreira como professor.

– Contra as perseguições políticas na Rede Municipal e por democracia nas escolas.
 

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A diretoria do Sepe se reuniu, na manhã de terça-feira (11), em audiência com a subsecretária municipal de Educação-RJ, professora Nazaré, e assessores, para discutir a pauta de reivindicações da rede. O resultado da reunião será divulgado na assembleia desta quinta-feira (13), que será realizada às 9h, na quadra da São Clemente.

A diretoria soube que estão sendo disponibilizadas nas redes sociais informações sobre a audiência. Orientamos que os profissionais aguardem a divulgação oficial da diretoria do Sepe sobre o resultado das negociações e compareçam à assembleia.

A rede se encontra em estado de greve e realiza uma greve de advertência de 48 horas nesta quarta e quinta-feiras (12 e 13).

Todos à assembleia na Quadra da São Clemente nesta quinta-feira, dia 13 – juntos somos fortes!

Clique para ler as reivindicações da categoria.

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Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), realizado em 40 países ou sub-regiões que intgram ou são parceiros do órgão mostrou que o Brasil é o país que paga o pior salário aos professores do ensino fundamental ao médio. Publicada na Edição de hoje (dia 12/9) do Jornal O Globo, o estudo "Education at a glance", divulgado no dia 11/9, concluiu que, quando se considera o salário inicial anual de cada etapa, os profissionais brasileiros ficam em último lugar em quase todas, excetuada a educação infantil.

A pesquisa anual é realizada em 46 países ou regiões e os relatórios levaram em conta os salários pagos por instituições públicas. De acordo com o relatório, o Brasil pga salário mínimo de US$ 13.971 (cerca de R$ 58 mil) ao ano a seus professores. O país com maior remuneração para os profissionais da educação é Luxemburgo, que paga US$ 70.192. Os brasileiros também ganham menos que os docentes de países da América do Sul, como o Chile, onde o piso anual é de US$ 23.492. O Brasil também fica atrás de países da OCEDE, que registram uma média de US$ 31.919.

Veja a media anual divulgada pelo estudo nos cinco países primeiros colocados:

1º – Luxemburgo: US$ 79.551

2º – Alemanha: US$ 63.555

3º – Suíça: US$ 63.308

4º – Dinamarca:US$ 45.134

5º – Espanha: US$ 43.565

Mais detalhes da pesquisa podem ser consultados no site da OCDE (que possui uma possibilidade de leitura em língua portuguesa) acessando o link abaixo:

http://www.oecd.org/education/education-at-a-glance/ 

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