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1 ANO DA MORTE DE JORGE CEZAR

O SEPE/RJ Núcleo Mesquita presta homenagem ao saudoso militante da Educação, Jorge Cezar, cuja morte completou 1 ano em 15 de janeiro:

"Tem fé que Jorge é de ajudar
A todo Brasileiro, Brasileiro guerreiro
São Jorge cavaleiro da flor,
São Jorge protetor, protetor, protetor

Oxossi da mata, Ogun do Ferro
Salamâleico, âleicon, salamalan

Estórias de um Santo lutador
Lider soberano dos templários
No povo a sua força se perpetuou
E hoje vive em nosso imaginário,

Mas todo imaginário tem valor
E pode transformar esse cenário
A mente criadora é um dom maior
Naqueles que são revolucionários"

– Jorge Aragão, Jorge Bem Jor, Jorge Vercilo e Jorge Mautner

Há um ano a direção do SEPE Núcleo Mesquita comunicava o falecimento do camarada Jorge Cezar Gomes Maia.

Deixou um grande legado de luta, aos 54 anos, e segue presente em nossos corações como inspiração para seguirmos em busca de um mundo mais justo e solidário.

E como precisamos buscar a sua memória! Assim como a memória de todas e todos que lutaram contra a exploração e a opressão.

Principalmente nessa conjuntura de ataques a classe trabalhadora e a retirada de direitos.

Estamos em meio a uma pandemia que já matou cerca 2 milhões de pessoas no mundo, e mais de 200 mil brasileiras e brasileiros.

Nesse momento temos observado a face mais cruel do capitalismo, deixando trabalhadoras e trabalhadores empobrecidos à própria sorte e a proveitando o momento para "passar a boiada" na retirada de direitos e ataques.

Em Mesquita tivemos em plena pandemia: a demissão de funcionários terceirizados da educação e da saúde; a suspensão dos contratos administrativos; a demissão de lideranças sindicais concursadas; o congelamento dos salários das servidoras e servidores; o congelamento do plano de carreira; o corte do auxílio transporte; o aumento do salário do Secretariado Municipal; processos ilegais contra servidores; alterações de lei a bel prazer retirando direitos adquiridos; uma Câmara de Vereadores que perdeu sua função, não realiza sessões ordinárias e funciona como apêndice da prefeitura; o fechamendo a EJA na Deoclécio; e por fim a retirada das licenças sindicais do Sepe Mesquita de forma totalmente inconstitucional, ameaçando com processo administrativo disciplinar a atual direção do sindicato caso não retorne imediatamente a suas lotações!

Um verdadeiro desmonte do serviço público tocado por um governo antidemocrático, proto-fascista que ataca, criminaliza e persegue lutadoras e lutadores sociais e sindicalistas!

Precisamos reunir nossas forças de forma unitária para defender a democracia e o caráter republicano de nossa Constituição, pois estamos diante da consolidação de um projeto ditador e coronelista da nossa cidade.

Vamos sem medo enfrentar mais esse momento, unidas e unidos!

Nosso sindicato nasceu em 1977, em meio a ditadura militar, sabemos muito bem como nos defender e seguimos em luta!